quarta-feira, 9 de julho de 2014

DISTÂNCIA

Fotografia de © carlos alberto

E quando a noite chega e as luzes se acendem, não te vejo senão à distância de um rio, de um mar, de uma ponte imaginária.
E no desespero da distância que nos separa, na ânsia de te ter, corro, corro na esperança de não te perder. Em vão.
 
Cego, afogo-me na tristeza real da distância cruel que só me faz mal.

CA

6 comentários:

  1. Foto e inspiração linda!Belas tuas palavras! abraço,chica

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  2. Às vezes sente-se um desespero, um desejo, uma necessidade quase incontrolável de largar tudo e ir até o fim do mundo....só para vermos aquele alguém distante... cuja saudade mora tão dentro de nós!!!

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  3. Escreveu para mim? (ou por mim...)
    Obrigada, maravilhosa. Bjus

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    1. Escrevemos sempre em intenção de alguém. Mas como diria um pintor olhando uma sua obra, cada um vê nela aquilo que quiser. E muito bom quando nos revemos em algo.

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