Fotografia
de © carlos alberto
Viraste-me as costas, mas eu olho-te de frente e sem
vergonha.
Orgulho-me do que fui para ti e de como te moldei.
Consigo ver
através de ti e sei o que tens para além do que és.
Conheço todos os teus
contornos como minhas mãos.
Percorri cada centímetro das tuas formas em gestos
e sentimentos
que me permitem dizer que sei o quanto representas hoje,
mesmo que
exposta numa galeria de arte moderna,
num mundo de míticos deuses na Babilónia.
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